Editorial: Amazon
Edición: Diciembre 2015
Formato: eBook
Páginas: 133
Peso: 2047 kb
ASIN: B017BTZ6VA
Reseña:
Alguém certa vez disse numa rede social, e não faz muito tempo, que criticar a astrologia, nos dias atuais, é “chutar cachorro morto”. Essa é uma impressão, creio, bastante comum entre cientistas e jornalistas científicos: imagino que praticamente todo divulgador de ciência já cometeu pelo menos um artigo desmontando pelo menos um dos muitos aspectos – sem trocadilho – da falácia astrológica e, dando o serviço por terminado, foi cuidar de coisas mais relevantes, como a fobia contra os transgênicos ou a negação da mudança climática.
Horóscopos são apenas a ponta do iceberg O problema, no entanto, é que, quando o assunto é astrologia, o serviço nunca está realmente terminado. Cícero (106 AEC-46 AEC) já havia exposto a prática ao ridículo ainda nos tempos da República Romana, e no século XVI uma bula papal chegou a ser escrita condenando-a. A despeito disso, horóscopos continuam a povoar jornais e revistas cada vez mais claudicantes, mais ou menos como a orquestra a tocar no Titanic enquanto os passageiros se estapeavam pelos botes salva-vidas. O jornal da sua cidade pode não ter uma página de ciência, ou nem mesmo uma seção de quadrinhos, mas certamente tem coluna de horóscopo. E esses horóscopos são apenas a ponta do iceberg.
Mas, afinal, o que é “astrologia”? Há tantas linhas, versões e escolas, sideral ou tropical, chinesa ou indiana, uraniana ou clássica, que é tentador usar uma definição operacional: astrologia é o que os astrólogos fazem. Mas isso não ajuda muito, então podemos tentar algo assim: trata-se da crença de que a posição aparente no céu dos planetas, da Lua e do Sol no momento do nascimento pode ser usada para determinar as características gerais da personalidade de uma pessoa, tendências de temperamento e de comportamento, e para indicar as principais dificuldades que a pessoa provavelmente encontrará em sua vida.Por que a astrologia atrai tantas críticas, ao mesmo tempo em que tem defensores tão apaixonados? Qual a história dessa arte, o que a torna tão atraente, e por que os cientistas têm tanta certez
Contenido:
Alguém certa vez disse numa rede social, e não faz muito tempo, que criticar a astrologia, nos dias atuais, é “chutar cachorro morto”. Essa é uma impressão, creio, bastante comum entre cientistas e jornalistas científicos: imagino que praticamente todo divulgador de ciência já cometeu pelo menos um artigo desmontando pelo menos um dos muitos aspectos – sem trocadilho – da falácia astrológica e, dando o serviço por terminado, foi cuidar de coisas mais relevantes, como a fobia contra os transgênicos ou a negação da mudança climática.
Horóscopos são apenas a ponta do iceberg O problema, no entanto, é que, quando o assunto é astrologia, o serviço nunca está realmente terminado. Cícero (106 AEC-46 AEC) já havia exposto a prática ao ridículo ainda nos tempos da República Romana, e no século XVI uma bula papal chegou a ser escrita condenando-a. A despeito disso, horóscopos continuam a povoar jornais e revistas cada vez mais claudicantes, mais ou menos como a orquestra a tocar no Titanic enquanto os passageiros se estapeavam pelos botes salva-vidas. O jornal da sua cidade pode não ter uma página de ciência, ou nem mesmo uma seção de quadrinhos, mas certamente tem coluna de horóscopo. E esses horóscopos são apenas a ponta do iceberg.
Mas, afinal, o que é “astrologia”? Há tantas linhas, versões e escolas, sideral ou tropical, chinesa ou indiana, uraniana ou clássica, que é tentador usar uma definição operacional: astrologia é o que os astrólogos fazem. Mas isso não ajuda muito, então podemos tentar algo assim: trata-se da crença de que a posição aparente no céu dos planetas, da Lua e do Sol no momento do nascimento pode ser usada para determinar as características gerais da personalidade de uma pessoa, tendências de temperamento e de comportamento, e para indicar as principais dificuldades que a pessoa provavelmente encontrará em sua vida.Por que a astrologia atrai tantas críticas, ao mesmo tempo em que tem defensores tão apaixonados? Qual a história dessa arte, o que a torna tão atraente, e por que os cientistas têm tanta certez
a de que ela não funciona? As respostas você encontra aqui!
Contenido:
- Introdução: Chutando cachorro morto... morto?
- O estudo na Nature
- Seu mapa astral
- Superstição da Babilônia
- Aniversário em Netuno
- O dom da profecia
- O zodíaco de 14 constelações
- O Efeito Marte
- De superstição a pseudociência
- O poder da convicção
- A gravidade da situação
- Medicina medieval
- Amor sob estrelas adversas
- Aquela frase de Albert Einstein
- Somos todos muito previsíveis
- Johannes Kepler, astrólogo
- Sincronicidade
- Qual seu signo?
- Clientes satisfeitos
- Previsão astrológica
- Gestalt
- De pseudociência a filosofia
- O maior teste já realizado
- O fator Newton
- Suicidas de Nova York
- De filosofia a comércio
- Astrologia e seus críticos
- Sobre o Autor
- Refêrencias Bibliográficas